Protagonista do longa-metragem de André Ristum comentou sua relação com a cidade
O ator Rodrigo Santoro, 36 anos, esteve em Ribeirão Preto na noite desta quinta-feira (7) para a pré-estreia do filme “Meu País”, dirigido por André Ristum. Na pele do personagem Marcos, no premiado longa-metragem, ele enfatizou a forte relação com a cidade e os motivos que o levaram a selecioná-la como um dos locais para uma avant-première.
“A família inteira de minha mãe, Junqueira dos Reis (sobrenome real do ator), é de Ribeirão Preto. Venho pra cá desde pequeno. Tenho uma forte relação com a cidade. Metade de minha família é daqui”, disse, minutos antes da exibição exclusiva do filme para convidados, no UCI, do RibeirãoShopping.
O ator ratificou a aposta horas antes comentada por Ristum, de que as bilheterias locais irão superar as expectativas, confiante na quantidade de amigos e parentes na região – além dele, os irmãos Gullane e o próprio diretor do filme têm raízes locais. “A cidade foi especialmente escolhida. É a única fora do eixo Rio-São Paulo que está tendo uma pré-estreia. Fizemos inclusive uma aposta com o distribuidor do filme. Espero que Ribeirão não me decepcione”, comentou.
Após acumular papeis em filmes nacionais como “Bicho de Sete Cabeças” e “Carandiru”, em novelas globais e de embalar uma carreira internacional crescente, Santoro comemora as recentes conquistas no festival de Brasília. Cinco calangos e um reconhecimento de peso expresso pelo júri popular. “É o prêmio mais difícil que existe, porque o publico de lá é muito crítico. Eles saem no meio da sessão, é superespontâneo, entende de cinema. Isso nos encoraja a acreditar que temos bastante potencial.
A mensagem positiva que entremeia a estória, segundo ele, também é um fator importante para acreditar que “Meu País” vai decolar. “O filme tem uma mensagem bem bonita, que emociona as pessoas. Não é um filme triste. Tem uma carga dramática, mas uma mensagem de esperança, aberta”, comentou.
Rodrigo Santoro sustenta ter uma personalidade avessa à interpretada no papel de Marcos. “Esse personagem é muito diferente de mim, o oposto. É muito diferente a relação que ele tem com a família”, disse, ressaltando a mudança gradativa de Marcos após o retorno inesperado da Itália para o Brasil, onde reencontra o irmão Tiago (Cauã Reymond) e conhece sua irmã Manuela (Débora Falabella). “Ele vai se abrindo, se transformando.”
